domingo, 23 de outubro de 2011

SEGUNDA AULA



A transição do feudalismo para o capitalismo
Proposta para reflexão: A história é cíclica?
“a acumulação do capital pressupõe a mais valia, a mais valia a produção capitalista, e esta a existência de grandes quantidades de capital e de força de trabalho nas mãos dos produtores de mercadorias. Todo esse movimento tem assim a aparência de um círculo vicioso do qual só poderemos escapar admitindo uma acumulação primitiva, anterior à acumulação capitalista (‘previous accumulation’, segundo Adam Smith), uma acumulação que não decorre do modo capitalista de produção, mas é seu ponto de partida.” (MARX, p.828)
A história é contraditória, os modos de produção engendram as condições para sua superação. Com isso na opinião dos docentes não é cíclica, mas alguns historiadores defendem que sim, e seguindo essa teoria o capitalismo é o fim da história.
Há condições para chegar nesses fundamentos, nesses objetivos; Para se compreender como surgiu ou como aconteceu, afinal não é algo natural, foi gerado. Mas como? Quais condições permitiram tais acontecimentos?
Para Karl Marx as bases do capitalismo estão na expropriação dos camponeses, com a legislação sanguinária, com os arrendatários capitalistas, com a formação do mercado interno e a indústria capitalista.
A partir do momento em que os feudos passaram a produzir excedentes de certos produtos específicos deu-se inicio ao comercio, este movimento ocorreu do século XI ao XVI.
De forma gradativa a produção começou a voltar-se para o comércio, os proprietários tiraram dos camponeses as terras de onde entes retiravam seus sustentos, com isso os camponeses começaram a vender sua força de trabalho, foram forçados a se tornarem assalariados pelo mecanismo da legislação sanguinária. Iniciando-se a acumulação primitiva.
“É a história da expropriação que sofreram foi inscrita a sangue e fogo nos anais da humanidade.” (MARX, p.830)

“Opondo-se arrogantemente ao Rei e ao Parlamento, o grande senhor feudal criou um proletariado incomparavelmente maior, usurpando as terras comuns e expulsando os camponeses das terras” (MARX, p.833)

“assim, a população rural, expropriada e expulsa de suas terras, compelida à vagabundagem, foi enquadrada na disciplina exigida pelo sistema de trabalho assalariado, por meio de um grotesco terrorismo legalizado que empregava o açoite, o ferro em brasa e a tortura.” (MARX, p.854)

“A burguesia nascente precisava e empregava a força do estado para ‘regular’ o salário, isto é, comprimi-lo dentro dos limites convenientes à produção de mais valia, para prolongar a jornada de trabalho e para manter o próprio trabalhador num grau de dependência.” (MARX, p.854-855)
*Transformações no pensamento e produção do conhecimento
“A utilização da razão de dados sensíveis e da experiência (em contrapartida a fé) são traços que marcam o trabalho dos pensadores desse período, como conseqüência de transferência da preocupação com as relações Deus-homem para a preocupação com as relações homem-natureza. Esses traços aparecem embora com ênfases diferenciadas nos trabalhos de Galileu, Bacon, Descartes, Hobbes, Locke e Newton” (ANDERY, p.178)
Os feudos com suas relações entre suserania e vassalagem são quase impérios. A destituição da Igreja trouxe uma crise de valores.
*A Reforma e a escola: escolaridade protestante
“É Lutero que precisamos nos referir (...) foi ele especialmente quem deu impulso pratico e força política à programação de um novo sistema escolar voltado também à instrução de meninos destinados não à continuação de estudos, mais ao trabalho” (MANACORDA, p.196)
A Reforma protestante foi importante na educação; a população começou a ler e escrever para poder realizar a leitura da Bíblia, que antes era proibido pela Igreja Católica, tudo isso era permitido e realizado através da escola dominical.
Instrução e Trabalho, a educação para estes fins não era como é atualmente, e teve inicio da necessidade de formar um novo homem.

REFERÊNCIA: 
- Aula ministrada pela auxiliar didática Luciana Coutinho sobre a supervisão do professor José Claudinei Lombardi no dia 18 de agosto de 2011 ;
- http://www.google.com.br/imgres?q=capitalismo+feudalismo&um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&sa=N&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1024&bih=625&tbm=isch&tbnid=RwGTTeUSQwFzXM:&imgrefurl=http://www.brasilescola.com/historiag/origem-capitalismo.htm&docid=-JFakAqu6L9BEM&imgurl=http://www.brasilescola.com/upload/e/Origem%252520do%252520capitalismo%252520-%252520BRESCOLA.jpg&w=373&h=239&ei=V5PSTo7fIMSUgwet-KCiDQ&zoom=1;
-http://www.google.com.br/imgres?q=capitalismo+feudalismo&um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&sa=N&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1024&bih=625&tbm=isch&tbnid=cqTUZNsqPOlAAM:&imgrefurl=http://www.mundovestibular.com.br/articles/251/1/A-TRANSICAO-DO-FEUDALISMO-PARA-O-CAPITALISMO/Paacutegina1.html&docid=IfyLu1rBkzFitM&imgurl=http://www.mundovestibular.com.br/materias/images/his1/feucap.jpg&w=264&h=78&ei=V5PSTo7fIMSUgwet-KCiDQ&zoom=1&iact=rc&dur=254&sig=113513871865370881911&page=1&tbnh=49&tbnw=166&start=0&ndsp=17&ved=1t:429,r:8,s:0&tx=80&ty=24

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