segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Modo de produção burguês

III UNIDADE: Capitalismo concorrencial e consolidação da forma burguesa do trabalho (passagem da economia colonial à economia mercantil-escravista, com ênfase para a Fase Joanina e para o Império)

3.1. Crise do antigo Regime e consolidação da forma burguesa do trabalho


Sugestões de Leitura:
  • ANDERY, M.A. e outros. Para Compreender a ciência; uma perspectiva histórica. “Capitulo XV – Séculos XVIII e XIX: revolução na economia e na política”, p.255-294.
  • HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem.
  • MARX, Karl. O Capital. Livro I, Volume I. “XIII – A Maquinaria e a Industria Moderna”, p. 423-579.
  • OLIVEIRA, C.B.A. Considerações sobre a formação do capitalismo.

REFERÊNCIA:
- Programa da disciplina

SÍNTESE DA UNIDADE II

Resumão pessoal das aulas:

Portugal, aos poucos, foi se tornando um país atrasado em termos econômicos e políticos; ou seja, estava numa crise agudíssima em relação, por exemplo, com a Inglaterra e França, que viviam a Revolução Industrial. Portanto, a Coroa estava em decadência e, se tivesse continuado na Europa, teria falido.
A ação jesuítica fez parte da empresa colonial e esta, por sua vez, atuou como instrumento de acumulação primitiva de capital. Trata-se do movimento de transição do feudalismo para o capitalismo na Europa e que na colônia teve que criar condições de sustentação, levando em conta suas especificidades.
A obra de José de Anchieta atuou no sentido de tornar possível a aculturação dos povos primitivos habitantes das terras recém-descobertas favorecendo a vitória do modelo econômico europeu na América. Para tal, era impossível que houvesse tolerância com os costumes indígenas. Anchieta agiu por meio de sua obra contra os elementos culturais dos índios. Costumes que eram incompatíveis com o modo de vida dos europeus. Era preciso, em nome de Deus e do Rei, destruir toda a base da cultura indígena de forma radical, pois ela não compactuava com a lógica de circulação de riquezas e de acumulação de bens, essência do empreendimento colonizador.
A pedagogia de Anchieta através de sua obra (o teatro, a poesia e o catecismo), consistia em desenvolver algumas estratégias que agissem além das escolas para ensinar os fundamentos da fé aos seus alunos. Desta forma, conseguiu realizar a sujeição e a dominação dos povos nativos. Os jesuítas foram organizados como “soldados de Cristo”, com o objetivo de combater os pagãos (aqueles que se opunham à Igreja Católica e que não apoiavam seu “avanço”) e as idéias protestantes, através do trabalho de catequese. Os índios, portanto, deveriam tornar-se “súditos ao Rei e fiéis à Cruz”.
O primeiro século de colonização do Brasil foi a “preparação do terreno” para o que viria a se configurar como educação durante todo o período colonial, e o período quinhentista foi o palco da atuação da missão evangelizadora jesuítica na colônia, e trazia no seu bojo um caráter educacional e evangelizador.
Neste trabalho, a catequese foi compreendida como uma “educação das almas”, utilizada a serviço do projeto colonizador europeu e foi essencial na formação da sociedade colonial brasileira. Os mecanismos utilizados nessa empreitada foram os recursos da força do discurso presentes no teatro, na “Doutrina Cristã” e na poesia anchietana, que eram apresentadas como representação de mundo aos gentios.
Outros grupos maiores com funções educativas eram os franciscanos e os beneditinos. Porém, poucos registros foram deixados a respeitos deles. 



Paula Campane e Kátia Brolezi

SEXTA AULA


Síntese  do final da Unidade II.
Educação no período colonial

Caracterização do sistema colonial:
- Objetivo do sistema colonial: acumulação primitiva de capital com base no mercantilismo, as instituições políticas, econômicas, sociais e culturais cumprem esse papel.
- Sistema colonial: é um conjunto de relações entre metrópole e colônia.
- Com dois níveis de apreensão das relações da colônia.
Com o mercantilismo temos o aumento das exportações de um lado da balança, e do outro a diminuição das importações, um estado forte, o aumento das taxas alfandegárias, e leis pragmáticas.
- O papel das colônias: “Complementar e autonomizar a economia metropolitana” (Novais, p.66)
- Colonização = expressão comercial = descobertas de novas terras > escambo de produtos naturais (pau-brasil) > povoamento para garantir a posse e a exploração > complementar a produção metropolitana > inserção das novas terras na economia européia.
- A exploração ultrapassava dessa forma o âmbito de circulação de mercadorias, para promover a implantação de economias complementares.
- Tudo foi moldado para a cultura européia.
Concluindo...
- O processo de acumulação de capital, nesse momento, por meio de expansão de mercado consumidor e de produção, numa escala sem limites se dá, concretamente, sob as bases do modo de produção que o precedeu – o feudalismo – o que gera, continuamente, tensões sociais que demandam ajustes políticos constantes.
- Na economia: mercantilismo x industrialismo.
- Na política: absolutismo x estado laico.
- Estrutura social: aristocracia/igreja x burguesia.
- Educação: instrução letrada x educação para a prática.

 Brasil fase açucareira (1580-1700)
- Inquisição Portuguesa: Cristãos novos cujas apenas abarcavam prisão, confisco de bens e pena de morte.
- Holanda: acolhe os novos cristãos, estimula o comercio, independência, criação das companhias das Índias Ocidentais (empresa comercial e guerreira) – Primeiro ataque: Brasil; aparentemente mal sucedida aprendeu todo processo de produção nos engenhos de açúcar que passou a ser implantado  em outras partes do mundo, gerando concorrência comercial; queda valor comercial do produto – crise produtiva.
- Centro do comércio: da Itália para Flandres (Amsterdã)
- Escravização: várias revoltas (Quilombo dos Palmares)
-Apoio aos jesuítas

Brasil: Fase do Ouro (1700 - 1808)
-Bandeirantes: caçar e capturar índios e pesquisar terras a procura de metais preciosos.
-Corrida do ouro: ampliação do povoamento para outras áreas do Brasil, gerando muitos conflitos.
- Ouro em outros estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso.
- Administração mais complexa – vinda de nobres que passam ocupar cargos de comando , usufruindo cargos de riquezas.
-Unidade da língua.
- Unidade territorial.
- Inicio urbanização (vilas).
-Relações comerciais entre Inglaterra e Portugal.
- Riqueza proveniente de ouro ameaça a se expressar na arquitetura e artes brasileiras.
- Formação de uma aristocracia colonial: domínio de terras e ocupação de cargos públicos cuja condição era de que “não se dedicasse a trabalhos manuais” (Caldeira, p.99).
- Formação dos filhos na Universidade de Coimbra, em Portugal.
- Os jesuítas controlavam a produção dos bens materiais no Brasil, logo, controlavam a direção da história da Colônia portuguesa.
- União entre Portugal e Espanha em função de casamentos reais; os conflitos acerca da divisão das Américas foi resolvido pelo tratado de Madri.
EDUCAÇÃO:
- Dom José I nomeia Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal.



REFERÊNCIA
- AULA do dia 15 de setembro de 2011

PERÍDO POMBALINO














REFERÊNCIA
- http://www.youtube.com/watch?v=LLp6dcAaQes&feature=relmfu
- http://www.youtube.com/watch?v=D-7TcpO08Mo&feature=relmfu
- http://www.youtube.com/watch?v=KfqFQtD4QE0&feature=relmfu

domingo, 27 de novembro de 2011

Reformas Pombalinas


 UNIDADE II – Portugal e Brasil no quadro da  transição do feudalismo para o capitalismo 
2.3 Crise no Antigo Regime – O período pombalino e a educação colonial
 2.3.2. As reformas pombalinas e seu impacto na educação no Brasil

Sugestões de Leitura:
  • ALVES, G.L. O pensamento burguês no Seminário de Olinda;
  • ARANHA, M.L.A. História da Educação e da Pedagogia. (8. Século das Luzes...), pp. 172-197;
  • CUNHA, Luiz Antonio. A universidade temporã, p. 54-66;
  • OLIVEIRA, Betty. As reformas pombalinas e a educação no Brasil. p. 37-83
  • RIBEIRO, M.L.S. História da Educação Brasileira, “A fase pombalina da escolarização colonial”, PP. 16-22;
  • SAVIANI, D. História da Idéias Pedagógicas ... (Segundo Período. Cap IV e V, PP. 63-114)
  • XAVIER, M.E.  et alii, História da educação: a escola no Brasil. pp. 48-59.
Escritos da Época:
  • VILHENA, L. dos Santos. “Carta de Vilhena sobre a educação na Colônia (1692)”, p. 288-306
Filme:
  • Carlota Joaquina

REFERÊNCIA: PROGRAMA DA DISCIPLINA

RATIO STUDIORIUM






REFERÊNCIA:
- http://www.youtube.com/watch?v=SEaV7eQJz3E

QUINTA AULA


A igreja começou ensinando a ler e a escrever para possibilitar a catequização.
Ratio Studiorium.


REFERÊNCIA:
- Aula do dia 15 de setembro de 2011

Crise no regime

 UNIDADE II – Portugal e Brasil no quadro da  transição do feudalismo para o capitalismo 
2.3 Crise no Antigo Regime – O período pombalino e a educação colonial
2.3.1 A crise no Antigo Regime e o tardio iluminismo português

Sugestões de Leitura:

  • NOVAIS, F.A. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial. p. 57-116;
  • CUNHA, Luiz Antonio. A universidade temporã, p. 37-54.







Referência: Programa da disciplina

BRASIL COLONIA EM MAPAS



1500 - A primeira representação cartográfica do Brasil, o planisfério de Juan de la Cosa



 1502 - Planisfério de Cantino.


 


  1507 - Planisfério de Waldseemüller.

 







1519 - Terra Brasilis, de Lopo Homem, Pedro e Jorge Reinel. representa o escambo do pau-brasil no séc. XVI, sendo considerada a primeira carta econômica do Brasil e a primeira imagem do desmatamento no País.
 
 
REFERÊNCIAS:
- http://pt.scribd.com/doc/21563515/Historia-da-cartografia-no-Brasil
- http://www.google.com.br/imgres?q=planisf%C3%A9rio+de+Juan+de+la+Cosa&um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1024&bih=625&tbm=isch&tbnid=zSp4azG88Ql09M:&imgrefurl=http://www.ufrgs.br/museudetopografia/museu/museu/his_topo.html&docid=IZAdk5hwROnhmM&imgurl=http://www.ufrgs.br/museudetopografia/museu/museu/carta_mondo_1500_p.jpg&w=517&h=294&ei=gmDSTsXfOYfDgAegheSwDQ&zoom=1&iact=rc&dur=412&sig=113513871865370881911&page=1&tbnh=92&tbnw=161&start=0&ndsp=15&ved=1t:429,r:3,s:0&tx=96&ty=25
- http://www.google.com.br/imgres?q=planisf%C3%A9rio+de+Cantino&um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1024&bih=625&tbm=isch&tbnid=I9fRosnrKsgQVM:&imgrefurl=https://www.mar.mil.br/dhn/dhn/hist1500.html&docid=w8lV0jH9qR8P-M&imgurl=https://www.mar.mil.br/dhn/dhn/images/planisferio.jpg&w=561&h=263&ei=DmPSTrrYOIriggfAnPz-Dg&zoom=1&iact=hc&vpx=288&vpy=305&dur=96&hovh=154&hovw=328&tx=154&ty=90&sig=113513871865370881911&page=1&tbnh=115&tbnw=200&start=0&ndsp=13&ved=1t:429,r:5,s:0
- http://www.google.com.br/imgres?q=planisf%C3%A9rio+de+Waldseem%C3%BCller&um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1024&bih=625&tbm=isch&tbnid=7ZMaNscXgWuw2M:&imgrefurl=http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/html/273/27312362008/27312362008.html&docid=qRZ-jtXDs9uwgM&imgurl=http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/html/273/27312362008/2731236200800006im.jpg&w=669&h=389&ei=xmTSTreoMsP6ggf7jrnGDQ&zoom=1&iact=hc&vpx=688&vpy=304&dur=1124&hovh=171&hovw=295&tx=209&ty=83&sig=113513871865370881911&page=2&tbnh=91&tbnw=156&start=15&ndsp=16&ved=1t:429,r:4,s:15
http://www.google.com.br/imgres?q=mapa+Terra+Brasilis+de+Lopo+Homem,+Pedro+e+Jorge+Reinel,&um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1024&bih=625&tbm=isch&tbnid=Z1ePBwyta_qOBM:&imgrefurl=http://picasaweb.google.com/lh/photo/d7IOyy8yaF-Fvn-YarTd6g&docid=yQHKAkoyR6MPkM&imgurl=http://lh6.ggpht.com/-BDQ97aPOcL4/TYoa6sNdh3I/AAAAAAAAB7A/_UzrB4WAI8g/image.jpg&w=664&h=462&ei=G2bSTs6fJ8nvggfA0ZnuCQ&zoom=1