domingo, 23 de outubro de 2011

As Reformas Religiosas







Referência: 
- http://www.youtube.com/watch?v=w61LWYOrk9Y

SEGUNDA AULA



A transição do feudalismo para o capitalismo
Proposta para reflexão: A história é cíclica?
“a acumulação do capital pressupõe a mais valia, a mais valia a produção capitalista, e esta a existência de grandes quantidades de capital e de força de trabalho nas mãos dos produtores de mercadorias. Todo esse movimento tem assim a aparência de um círculo vicioso do qual só poderemos escapar admitindo uma acumulação primitiva, anterior à acumulação capitalista (‘previous accumulation’, segundo Adam Smith), uma acumulação que não decorre do modo capitalista de produção, mas é seu ponto de partida.” (MARX, p.828)
A história é contraditória, os modos de produção engendram as condições para sua superação. Com isso na opinião dos docentes não é cíclica, mas alguns historiadores defendem que sim, e seguindo essa teoria o capitalismo é o fim da história.
Há condições para chegar nesses fundamentos, nesses objetivos; Para se compreender como surgiu ou como aconteceu, afinal não é algo natural, foi gerado. Mas como? Quais condições permitiram tais acontecimentos?
Para Karl Marx as bases do capitalismo estão na expropriação dos camponeses, com a legislação sanguinária, com os arrendatários capitalistas, com a formação do mercado interno e a indústria capitalista.
A partir do momento em que os feudos passaram a produzir excedentes de certos produtos específicos deu-se inicio ao comercio, este movimento ocorreu do século XI ao XVI.
De forma gradativa a produção começou a voltar-se para o comércio, os proprietários tiraram dos camponeses as terras de onde entes retiravam seus sustentos, com isso os camponeses começaram a vender sua força de trabalho, foram forçados a se tornarem assalariados pelo mecanismo da legislação sanguinária. Iniciando-se a acumulação primitiva.
“É a história da expropriação que sofreram foi inscrita a sangue e fogo nos anais da humanidade.” (MARX, p.830)

“Opondo-se arrogantemente ao Rei e ao Parlamento, o grande senhor feudal criou um proletariado incomparavelmente maior, usurpando as terras comuns e expulsando os camponeses das terras” (MARX, p.833)

“assim, a população rural, expropriada e expulsa de suas terras, compelida à vagabundagem, foi enquadrada na disciplina exigida pelo sistema de trabalho assalariado, por meio de um grotesco terrorismo legalizado que empregava o açoite, o ferro em brasa e a tortura.” (MARX, p.854)

“A burguesia nascente precisava e empregava a força do estado para ‘regular’ o salário, isto é, comprimi-lo dentro dos limites convenientes à produção de mais valia, para prolongar a jornada de trabalho e para manter o próprio trabalhador num grau de dependência.” (MARX, p.854-855)
*Transformações no pensamento e produção do conhecimento
“A utilização da razão de dados sensíveis e da experiência (em contrapartida a fé) são traços que marcam o trabalho dos pensadores desse período, como conseqüência de transferência da preocupação com as relações Deus-homem para a preocupação com as relações homem-natureza. Esses traços aparecem embora com ênfases diferenciadas nos trabalhos de Galileu, Bacon, Descartes, Hobbes, Locke e Newton” (ANDERY, p.178)
Os feudos com suas relações entre suserania e vassalagem são quase impérios. A destituição da Igreja trouxe uma crise de valores.
*A Reforma e a escola: escolaridade protestante
“É Lutero que precisamos nos referir (...) foi ele especialmente quem deu impulso pratico e força política à programação de um novo sistema escolar voltado também à instrução de meninos destinados não à continuação de estudos, mais ao trabalho” (MANACORDA, p.196)
A Reforma protestante foi importante na educação; a população começou a ler e escrever para poder realizar a leitura da Bíblia, que antes era proibido pela Igreja Católica, tudo isso era permitido e realizado através da escola dominical.
Instrução e Trabalho, a educação para estes fins não era como é atualmente, e teve inicio da necessidade de formar um novo homem.

REFERÊNCIA: 
- Aula ministrada pela auxiliar didática Luciana Coutinho sobre a supervisão do professor José Claudinei Lombardi no dia 18 de agosto de 2011 ;
- http://www.google.com.br/imgres?q=capitalismo+feudalismo&um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&sa=N&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1024&bih=625&tbm=isch&tbnid=RwGTTeUSQwFzXM:&imgrefurl=http://www.brasilescola.com/historiag/origem-capitalismo.htm&docid=-JFakAqu6L9BEM&imgurl=http://www.brasilescola.com/upload/e/Origem%252520do%252520capitalismo%252520-%252520BRESCOLA.jpg&w=373&h=239&ei=V5PSTo7fIMSUgwet-KCiDQ&zoom=1;
-http://www.google.com.br/imgres?q=capitalismo+feudalismo&um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&sa=N&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1024&bih=625&tbm=isch&tbnid=cqTUZNsqPOlAAM:&imgrefurl=http://www.mundovestibular.com.br/articles/251/1/A-TRANSICAO-DO-FEUDALISMO-PARA-O-CAPITALISMO/Paacutegina1.html&docid=IfyLu1rBkzFitM&imgurl=http://www.mundovestibular.com.br/materias/images/his1/feucap.jpg&w=264&h=78&ei=V5PSTo7fIMSUgwet-KCiDQ&zoom=1&iact=rc&dur=254&sig=113513871865370881911&page=1&tbnh=49&tbnw=166&start=0&ndsp=17&ved=1t:429,r:8,s:0&tx=80&ty=24

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Transição do Feudalismo para o Capitalismo

UNIDADE II – Portugal e Brasil no quadro da  transição do feudalismo para o capitalismo
2.1         A transição do feudalismo ao capitalismo e a descoberta a América (e do Brasil) no quadro da acumulação primitiva e de capital.

Sugestão de Leituras:
  •   ANDERY, M.A. e outros. Para Compreender a Ciência; uma perspectiva histórica. pp. 163-178.
  •  FENELON, Dea Ribeiro (org.). 50 textos de história do Brasil. pp. 13-24
  •   HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem.
  •  MARX, K. O Capital: Critica da Economia Política – Livro I, Volume 2. “XXIV – A Chamada Acumulação primitiva...”, p. 828-882.
  •  OLIVEIRA, C. B. A. Considerações sobre a Formação do Capitalismo.
Escritos da Época:
  •   COLOMBO, Cristóvão. Diários da Descoberta da América – As quatro viagens e o testamento. “Introdução”, p.11-26; “A Segunda Viagem” e “A Terceira Viagem”, p.115-147
  • CASTRO, S. A. A carta de Pero Vaz de Caminha. P.75-99.
Filme:
  • 1492 – A conquista do Paraíso
 
 
 REFERÊNCIA:
-Programa da disciplina

domingo, 2 de outubro de 2011

Por que estudar história ?

 


REFERÊNCIA:
- http://www.youtube.com/watch?v=uqJboU9vupU

PRIMEIRA AULA


Introdução
Não é uma tarefa nada fácil falar sobre a história, todos têm uma compreensão de que se trata de um processo vivenciado por cada um de nós. Mesmo quando não se quer falar sobre história ela sempre esta presente na nossa vida, em nossa existência.
E mesmo vivenciando o processo de transformação no tempo e no espaço, nem sempre é fácil distinguirmos Estória de História; contudo todos nós temos a compreensão do que seja a História, isto é, a escrita da história ou a história escrita. Com certeza já experimentamos muitas formas e conteúdos da história.
OBJETIVOS: O principal objetivo desta aula é traçar algumas considerações sobre a importância da história para a educação. Buscando dar conta deste objetivo, dividirei a exposição em cinco partes articuladas.
  1. História e história da educação
Antes de qualquer coisa, acho que um caminho para respondermos à clássica questão: O QUE É HISTÓRIA?
O melhor é irmos à biblioteca e buscarmos no dicionário o significado dessa palavra. Seguramente, para além das definições, podemos encontrar uma explicação mais complexa. Sintetizando, história é um termo ambíguo, comportando vários entendimentos sobre ele, mas é importante refletir sobre essa importante refletir sobre essa ambigüidade que o termo carrega.
Temos sobre a história os mais diversos olhares e construções; entretanto, para que seja possível o estudo (o conhecimento) dos processos e eventos ocorridos no tempo, temos que convir que a ação transformadora do homem, de suas relações com a natureza, e com outros homens ocorreu real e efetivamente.
Não entendo a história como pura invenção, como representação, ou como destino. A história estuda a vida dos homens em seus diferentes tempos, estuda a transformação do modo de viver dos homens. Debruçando-me sobre a história, quero entender como nos diferentes tempos os homens satisfaziam suas necessidades – Primitivo, Antigo, e Feudal –, como no espaço sul-americano ocupado por Portugal os homens ocuparam território e construíram sua história (desde colônia).  
A história da Educação, ao estudar a vida dos homens, quer entender como os homens se educam; então como entender a história da educação? Muitos tendem a pensá-la como uma disciplina com status cientifico, penso que o mais adequado é considerar que a História da Educação está indicando o estudo do objeto de investigação – a educação – a partir dos métodos e teorias próprias à pesquisa e investigação histórica.
Mas QUAL A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA PARA O ENTENDIMENTO DA EDUCAÇÃO?
Ela nos ajuda a entender que a escola que temos é um produto da ação concreto e objetiva dos homens, e que esta escola, como qualquer outro aspecto do mundo, da sociedade e da vida, está sempre se transformando, acompanhando as contradições da sociedade; e que partindo da escola que temos, é possível construirmos outra escola, inclusive que é possível transformá-la e inseri-la em um projeto de sociedade mais justa e igualitária.  
Concluindo, a história é importante para saber o passado para entender o presente e buscar mudar o futuro. 


REFERÊNCIA: 
- Aula ministrada pelo professor José Claudinei Lombardi no dia 11 de agosto de 2011;
- http://www.google.com.br/imgres?q=historia&um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&sa=N&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1024&bih=625&tbm=isch&tbnid=jQXC2w5_uqz6DM:&imgrefurl=http://historiamurilobenevides.blogspot.com/2011/06/o-que-e-estudar-historia.html&docid=RJwlaHKVTTVfVM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsSMRkWad1mLaVgsARmlIhl_wK24abYvzdx-W9-5G2EWaFRAblQzk4UDcu589wJwJSXAEacoKyiPcPZkD8ZYyHBE6pBVVre5LdYxHmjySa24mlwumx2h8u83l8KkSOV-RlrqgKA7xhZXNp/s1600/historia.gif&w=425&h=425&ei=F5LSTu_JNIf-ggfpyfWgDQ&zoom=1&iact=hc&vpx=236&vpy=164&dur=298&hovh=225&hovw=225&tx=115&ty=112&sig=113513871865370881911&page=1&tbnh=123&tbnw=123&start=0&ndsp=18&ved=1t:429,r:1,s:0

Apresentação - História...

UNIDADE I – História, historiografia e história da educação
1.1.       O pensamento histórico e seu objeto
1.2.      As tendências da historiografia brasileira e as necessidades da pesquisa histórica
1.3.      O papel da história da educação na formação de educadores

Sugestões de Leituras:
  • ANDERY, M.A. e outros. Para Compreender a Ciência; uma perspectiva histórica. pp. 11-18
  • ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. (Introdução, p 19-31)
  • CARDOSO, Ciro F.S.. Uma Introdução à História. (livro inteiro)
  • FENELON, Dea Ribeiro (org.). 50 textos de história do Brasil. pp. 1-11
  • LOMBARDI, J.C.(org). Pesquisa em educação: História, Filosofia e Temas Transversais. pp. 7-42 (Capítulo Um e Capítulo Dois); pp.43-54 (Capítulo Três).
  • ANDREOTTI. A. E outros. História da administração escolar no Brasil... . LOMBARDI. J.C. A importância da abordagem histórica... pp. 15-28
  • LOPES, Eliane M.T..  Perspectivas Históricas da Educação. pp. 22-39
  • SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. (“A História da Educação”, pp. 37-38).
  •  WARDE, M.J.. “Questões teóricas e de método: a história da Educação nos marcos de uma história das disciplinas”. In: SAVIANI, D. ET alii (orgs.), História e História da Educação: o debate teórico-metodológico atual, pp.88-99
  • XAVIER, M.E. ET alii. História da Educação : a escola no Brasil, pp.7-23.


REFERÊNCIA: 
- Programa da Disciplina

    Á que veio o blog ?

    O “educacaonobrasilsuaorigem” foi criado como resposta à sugestão apresentada pelo professor José Claudinei Lombardi de um trabalho interativo de conclusão do segundo semestre do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Campinas, correspondente à disciplina História da Educação II (EP 210.B); cuja ementa expressa “História da educação no Brasil colonial e no império”; e possue os objetivos de 1. Identificar o lugar e a importância da História da Educação na formação do educador, 2.Conhecer e compreender os antecedentes históricos da educação brasileira atual,  em especial no período colonial e imperial, 3. Possibilitar o entendimento da interdependência entre a educação e o contexto histórico brasileiro, 4. Subsidiar e estimular o desenvolvimento de uma prática pedagógica coerente e eficaz no atual contexto brasileiro.
    Visamos apresentar através do blog, uma bibliografia, as anotações feitas durantes as aulas, e completação através de vídeos, fotos, músicas e outras mídias.
    Esperamos que seja útil para quem desejar conhecer um pouco sobre o assunto. 

    Kátia Brolezi e Paula Campane